
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), entrou na mira de aliados do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após declarar que não colocará em pauta o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão gerou críticas do advogado de Trump, Martin De Luca, que mencionou a possibilidade de sanções.
Nesta semana, Alcolumbre afirmou que “nem com todas as 81 assinaturas” levaria o processo à votação. A fala foi uma resposta à oposição, que diz ter reunido 41 assinaturas favoráveis à abertura do processo contra Moraes.
De Luca criticou duramente a postura do presidente do Senado. “Se até mesmo a unanimidade no Senado é irrelevante, para onde o Brasil está indo? Após semanas de protestos, censura desenfreada e crescentes detenções políticas, a maioria dos senadores assinou um pedido formal de impeachment”, declarou.
Segundo o advogado, a atitude de Alcolumbre bloqueia a única instância capaz de responsabilizar Moraes. Ele afirmou que a recusa em pautar o pedido representa um “impedimento institucional” e colocou o parlamentar na lista de possíveis alvos de sanções do ex-presidente norte-americano.