A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) teve papel de protagonismo na elaboração do documento “State of the art on cocoa cultivation in Brazil” (Estado da Arte sobre o Cultivo de Cacau no Brasil), apresentado a autoridades internacionais durante a COP30, em Belém (PA).
O material reúne informações técnicas e científicas sobre os sistemas agroflorestais (SAFs) de cacau no país e propõe estratégias para fortalecer uma produção sustentável e de baixo impacto ambiental.
A publicação foi resultado de uma parceria entre o Instituto Arapyaú, a Embaixada do Reino dos Países Baixos, a Uesc e a Conservation International Brasil. A coordenação ficou a cargo da professora e pesquisadora Débora Faria (Uesc) e de Miguel Calmon, ambos reconhecidos por suas contribuições à pesquisa sobre biodiversidade e sustentabilidade.
Segundo o estudo, o cacau brasileiro é um modelo global de produção sustentável, combinando tecnologia, tradição e conservação ambiental. O documento destaca o papel dos pequenos produtores e dos sistemas agroflorestais tradicionais, como as cabrucas do sul da Bahia, que são essenciais para a preservação da biodiversidade e o enfrentamento das mudanças climáticas.
O relatório também ressalta que o Brasil é o único grande produtor mundial que possui toda a cadeia do cacau, desde o plantio até a fabricação do chocolate, e tem potencial para retomar posição de destaque no mercado global, unindo produtividade, inclusão social e conservação ambiental.
A participação da Uesc reforça sua relevância científica e institucional no desenvolvimento de pesquisas voltadas à sustentabilidade e valorização da cultura cacaueira. Sob a liderança da professora Débora Faria, a universidade reafirma seu compromisso com a ciência, o meio ambiente e o futuro do cacau na Bahia.
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