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BRICS aprova cooperação para combater doenças ligadas a fatores sociais



Por Redação
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


Durante reuniões que antecederam a Cúpula de Líderes do Brics, países que fazem parte do grupo aprovaram o desenvolvimento da Parceria para Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. A medida foi discutida no encontro, que agora está na Declaração Final da 17ª Reunião de Cúpula e divulgada neste domingo (6).



O documento sobre a iniciativa destaca “um futuro mais saudável” e enfrentamento das causas profundas das disparidades em saúde.



“Ao priorizar respostas integradas e multissetoriais, buscamos combater as causas profundas das disparidades em saúde, como a pobreza e a exclusão social, aprimorando a cooperação, mobilizando recursos e fomentando a inovação para garantir um futuro mais saudável para todos”, diz o documento.



A ideia é que os países se unam para eliminar doenças que muitas vezes não afetam países ricos e, portanto, não são consideradas em pesquisas nesses países, que são consideradas doenças de uma classe mais vulnerável, como tuberculose, hanseníase, malária, dengue e febre amarela.



A presidência do Brasil no Brics comemorou o lançamento e ressaltou acerca do desenvolvimento da equidade social e de saúde.



“Estamos muito satisfeitos com o lançamento da Parceria para a Eliminação das Doenças Socialmente Determinadas, que é um marco para o avanço da equidade em saúde e demonstra nosso compromisso em combater as causas profundas das disparidades em saúde, como a pobreza e a exclusão social”.



Segundo a Agência Brasil, o assunto foi uma das oito prioridades escolhidas pela presidência brasileira do Brics no setor de saúde. A ação se inspirou no Programa Brasil Saudável, que visa combater problemas sociais e ambientais que impactam a saúde de pessoas que estão em vulnerabilidade social.



De acordo com a reportagem, os países ainda firmaram acordo para “a cooperação do Brics no combate à tuberculose e à resistência antimicrobiana, além do fortalecimento das capacidades de prevenção de doenças transmissíveis e não transmissíveis e outros problemas de saúde, o compartilhamento de experiências, incluindo sistemas de medicina tradicional e saúde digital, contribuem significativamente para relevantes esforços internacionais”.



O documento oficial e completo da Parceria deverá ser divulgado nesta segunda-feira (7) na sessão plenária Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global.
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